A PERIFERICIDADE DO BRASIL E A DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA EM IGNÁCIO RANGEL

Autores

Palavras-chave:

Progresso Tecnológico, Desenvolvimento Econômico Brasileiro, Perifericidade

Resumo

O objetivo deste artigo é demonstrar como se apresentada a questão tecnológica e a perifericidade do Brasil em Ignácio Rangel, ressaltando como as ideias do autor podem ser analizadas nos dias atuais. Rangel identificou que uma das grandes características da economia brasileira é coexistênica de estruturas produtivas modernas e arcaicas, de forma desigual pelo território. O progresso tecnológico em economias periféricas acontece de forma distinta nas fases de ascensão e depressão dos ciclos longos. Desenvolver instituições financeiras que viabilizem o crescimento de um ambiente inovativo no Brasil é um dos problemas apontados nos escritos de Rangel. Além disso, demonstramos nesse artigo que a questão da dependência tecnológica em Rangel diferencia-se das interpretações convencionais dos adeptos da Teoria da Dependência, pois apesar de algumas similaridades com as leituras da CEPAL, a depêndência tecnológica brasileira é relativizada temporalmente e setorialmente por Ignácio Rangel.

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Biografia do Autor

Carlos José Espíndola, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor titular na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pesquisador CNPq. 

Roberto César C. Cunha, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pós doutorando pela UFSC, bolsista CAPES

Publicado

2025-07-30

Como Citar

Cruz, W. L. de M., Espíndola, C. J., & Cunha, R. C. C. . (2025). A PERIFERICIDADE DO BRASIL E A DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA EM IGNÁCIO RANGEL. Princípios, 41(165). Recuperado de https://revistaprincipios.emnuvens.com.br/principios/article/view/218