Entre elites
carlistas, lulistas e a configuração política da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.14295/principios.2675-6609.2024.170.011Palavras-chave:
Representação política, Elites políticas, Política baiana, Carlismo, LulismoResumo
Este estudo aborda o perfil sociopolítico das elites políticas na Bahia, com foco na análise comparativa entre o carlismo e o lulismo, grupos de poder que protagonizam a representação política do estado após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Para o entendimento dessa dualidade representativa, o quadro analítico aqui utilizado incluiu os governadores, os deputados federais e os senadores eleitos em nove processos eleitorais entre os anos de 1990 e 2022. A pesquisa utilizou a estatística descritiva e teve a coleta realizada através do Portal de Dados Abertos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A unidade de observação correspondeu às biografias individuais, e a unidade de análise, aos representantes do carlismo (membros do extinto Partido da Frente Liberal — PFL —, do sucessor Democratas — DEM — e do atual União Brasil) e do lulismo (reunidos no Partido dos Trabalhadores — PT) na Bahia. Os resultados evidenciam que, mesmo vinculados a espectros ideológicos distintos, carlistas e lulistas apresentam perfis semelhantes, exprimindo a sobrerrepresentação de homens, com alto grau de escolaridade e oriundos de profissões liberais, convergindo para o quadro das elites nacionais.
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