A Cultura privatizada

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2022.165.013

Palavras-chave:

Política cultural, Itaú Cultural, Ação social dos empresários, Responsabilidade social

Resumo

E

Este artigo é resultante de um estudo sobre as ações sociais dos empresários com base na chamada responsabilidade social empresarial. Como referencial teórico, nos utilizamos de Karl Polanyi e seu argumento do duplo movimento. O objetivo geral foi compreender a ação socialmente responsável do setor empresarial no Brasil. E, como objetivo específico, compreender como o setor privado desenvolve suas ações no campo das políticas sociais. Como objeto específico de análise, temos as ações do Instituto Itaú Cultural, instituição vinculada ao banco Itaú, à época desta pesquisa o maior banco privado do país. Como método, utilizamos entrevistas semiestruturadas com dirigentes do Itaú Cultural, bem como pesquisamos os materiais disponíveis no site do Itaú Cultural e do Ministério da Cultura. Como resultado, destacamos que a política cultural no Brasil, desde o seu planejamento até a execução, tem caráter privado, de privatização das políticas culturais, apesar de contar com recursos públicos para sua plena execução.

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Biografia do Autor

Sara Freitas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutora em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pós-doutora pelo Institute of Education da University College London (Inglaterra) e em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

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Publicado

2022-10-29

Como Citar

FREITAS, S. (2022). A Cultura privatizada. Princípios, 41(165), 243–267. https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2022.165.013