O projeto paulista para as Cortes de Lisboa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2022.164.006

Palavras-chave:

Cortes de Lisboa, Assembleia Constituinte, Independência do Brasil, Monarquia constitucional, Federalismo

Resumo

O presente artigo visa investigar a atuação dos políticos de São Paulo no contexto da Revolução Liberal do Porto, desencadeada em Portugal em 1820, cujos desdobramentos no Brasil foram a organização de Juntas Governativas e o início das discussões acerca da elaboração de uma nova Constituição. A escolha da perspectiva regional se deveu à percepção de que a atuação do Governo Provisório da Província de São Paulo, junto com os seus deputados eleitos para as Cortes de Lisboa, foi fundamental para construir a coesão entre as diversas elites regionais das diferentes províncias necessária para a ruptura política definitiva com Portugal. Munidos de um projeto próprio sistematizado no documento histórico “Lembranças e apontamentos do Governo Provisório da Província de São Paulo para os seus deputados”, o qual analisaremos, buscaremos percorrer a trajetória das discussões em torno dessa carta-programa e perceber, mais detalhadamente, a construção da base de sustentação do príncipe regente d. Pedro e do projeto político para o Brasil que se gestou naquele momento. Para tal, observaremos pareceres e representações feitas pelo Governo Provisório de São Paulo e pelas Cortes de Lisboa em debate na Assembleia Constituinte.

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Biografia do Autor

Flávia Calé da Silva, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestra e doutoranda pelo Programa de História Econômica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCHUSP). Membro do Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Presidenta da Associação Nacional de PósGraduandos (ANPG)

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Publicado

2022-07-02

Como Citar

Silva, F. C. da. (2022). O projeto paulista para as Cortes de Lisboa. Princípios, 41(164), 123–148. https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2022.164.006