Transição (agro)ecológica na reconstrução pós-pandemia

uma resposta às crises ecológica e sanitária

Palavras-chave: crise ecológica, crise sanitária, projeto de reconstrução, transição (agro)ecológica

Resumo

Diante da afirmação de cientistas e especialistas em meio ambiente de que a crise ecológica está entre as principais causas das epidemias e que, sem atacar as causas, tudo indica que a Covid-19 não será o último sobressalto patogênico do planeta, questionamos: que conexões podem ser apontadas entre as crises ecológica e sanitária e como atacar as causas? Esta questão inicial gerou uma série de reflexões apresentadas neste artigo, que podem ser sintetizadas em três objetivos: a) estabelecer a conexão entre as crises ecológicas e sanitária no contexto do capitalismo que vive o auge de uma crise econômica; b) apresentar o quadro de retrocessos e quebra das balizas de proteção ambiental no Brasil de hoje; c) propor o planejamento de uma transição (agro)ecológica que venha a integrar, transversalmente, um projeto de reconstrução do país no pós-pandemia, tendo como horizonte uma nova sociabilidade e atualizando os debates acerca da Teoria da Transição.

Biografia do Autor

Maria Beatriz Oliveira da Silva, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e coordenadora do Núcleo de Direito, Marxismo e Meio Ambiente (NudMarx). Doutora em Direito pelo Crideau (Centro de Pesquisa Interdisciplinar em Direito Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Urbanismo), da Universidade de Limoges, França

Thomaz Delgado De David, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Graduado em Direito pela Universidade Franciscana (UFN), com mobilidade acadêmica na Universidade de Lisboa (ULisboa), Portugal. Graduado em Ciências Sociais pela UFSM. Pesquisador do NudMarx

Publicado
2021-01-16
Como Citar
Oliveira da Silva, M. B., & Delgado De David, T. (2021). Transição (agro)ecológica na reconstrução pós-pandemia: uma resposta às crises ecológica e sanitária. Princípios, 40(160), 153 - 176. https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2020.160.007