“Revolução Brasileira”

Usos e Contextos

Autores

Palavras-chave:

História dos conceitos, Brasil republicano, Historiografia

Resumo

O artigo pondera a existência de continuidades, rotinizações, instabilidade e ruptura semântica nos diferentes usos da categoria revolução brasileira no pen- samento político e social elaborado da proclamação da República, em 1889, até 1966. Reconstrói uma linhagem intelectual que mobilizou a categoria para compreender e transformar o Brasil com diferentes propósitos políticos. O conceito tem dezenas de empregos, que variam conforme os contextos, mas que podem ser distinguidos e agrupados entre aqueles usados para se referir às quarteladas, às insurreições, aos movimentos armados e aos golpes, con- soante a história política republicana, e aqueles que mobilizaram a categoria teoricamente com critérios de análise distintos e mais qualificados, em vista da defesa de ideias utópicas e projetos políticos e sociais para o país.

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Biografia do Autor

Ricardo Ramos Shiota, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Doutor em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) de pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). E-mail: rrshiota@gmail.com

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Publicado

2024-06-25

Como Citar

Shiota, R. R. (2024). “Revolução Brasileira”: Usos e Contextos. Princípios, 43(169), 205–225. Recuperado de https://revistaprincipios.emnuvens.com.br/principios/article/view/305