Ignacio Rangel e Ruy Mauro Marini sobre o Departamento I de Bens de Capital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2022.165.004

Palavras-chave:

Ruy Mauro Marini, Rotações do Capital, Desenvolvimento, Ignacio Rangel

Resumo

O presente artigo procura comparar os corpos teóricos de Ignácio Rangel e Ruy Mauro Marini no que tange à cisão da economia nacional nos departamentos I e II proposta no livro 2 de O Capital, de Marx, conforme seus esquemas de descrição da rotação do capital. Demonstra-se que, apesar da concordância de ambos os autores a respeito do quadro crônico de subconsumo popular, a diferença fundamental entre eles reside em que Marini e os “dependentistas” atribuem centralidade ao comércio internacional, tanto para a realização do valor do produto como para a aquisição dos bens de capital, enquanto para Rangel a questão central é a sustentação da demanda agregada por meio da operacionalização da dialética da capacidade ociosa. Para tanto, os dois corpos teóricos são comparados, à luz das contribuições teóricas em Marx e Lênin, procurando-se ressaltar a centralidade da assimetria na relação entre os dois departamentos para o desenvolvimento capitalista. Por fim, conclui-se que essas diferentes visões resultam em diferentes concepções acerca da contradição central do capitalismo.

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Biografia do Autor

Arthur Porto Pereira da Silva, Universidade Federal do ABC (UFABC)

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Mundial da Universidade Federal do ABC (UFABC).

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Publicado

2022-10-29

Como Citar

Silva, A. P. P. da. (2022). Ignacio Rangel e Ruy Mauro Marini sobre o Departamento I de Bens de Capital. Princípios, 41(165), 57–75. https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2022.165.004