Notas críticas sobre corrupção, patrimonialismo e o “jeitinho brasileiro” na formação social brasileira

Autores

  • Luís Eduardo Fernandes Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2022.164.004

Palavras-chave:

Formação social brasileira, Corrupção, Patrimonialismo

Resumo

O dito “jeitinho brasileiro” e a corrupção são tidos como alguns dos principais problemas nacionais em diversos círculos liberais conservadores e progressistas. No ambiente acadêmico, as teorias do “patrimonialismo” são uma das linhas explicativas mais difundidas para a interpretação dos resquícios de nosso passado colonial. Nos marcos do bicentenário da independência brasileira, o presente artigo apresenta uma abordagem crítica dessas apreensões. Por meio da contribuição de clássicos do marxismo brasileiro, pretendemos demonstrar como as ditas práticas de corrupção fazem parte da reprodução social das classes dominantes e do capitalismo dependente, assim como as teorias do patrimonialismo podem expressar parte das ideologias racistas e imperiais no seio da sociedade brasileira.

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Biografia do Autor

Luís Eduardo Fernandes, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

 Professor de História e doutor em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Publicado

2022-07-02

Como Citar

Fernandes, L. E. (2022). Notas críticas sobre corrupção, patrimonialismo e o “jeitinho brasileiro” na formação social brasileira. Princípios, 41(164), 70–99. https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2022.164.004